A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), intensificou, em setembro, as ações permanentes de combate às lixeiras irregulares na capital. No período, foram eliminados 187 pontos de descarte irregular, que resultaram na retirada de mais de 3,7 mil toneladas de resíduos.
O balanço revela que a zona Leste concentra 30% dos casos, seguida das zonas Norte e Sul. A região Centro-Sul apresentou o menor índice de ocorrências, mas todas as áreas da cidade registraram pontos críticos, reforçando o desafio do descarte correto.
Com a chegada antecipada do período chuvoso, o volume de resíduos arrastados para os igarapés aumentou consideravelmente. As lixeiras irregulares, formadas pelo descarte irregular, feito pela própria população, acabam se transformando em focos de poluição que comprometem a drenagem urbana.
Esse acúmulo de lixo aumenta a probabilidade de entupir bueiros e provocar o transbordamento dos igarapés, elevando os riscos de alagamentos em casas e estabelecimentos construídos próximos às margens e à rede de drenagem.
Ecobarreiras
O impacto desse cenário foi sentido nas ecobarreiras instaladas em diversos igarapés da cidade. Apenas no Passeio do Mindu, após as fortes chuvas do último fim de semana, foram retiradas 37 toneladas de resíduos. O mesmo se repetiu em outros pontos equipados com a barreira, evidenciando a pressão que o sistema de contenção enfrenta neste período.
Ação permanente
O titular da Semulsp, Sabá Reis, enfatiza que o combate às lixeiras irregulares é uma ação contínua, mas depende da colaboração da população. A prática do descarte incorreto não apenas degrada o meio ambiente, como também amplia os riscos de alagamentos em épocas de chuva intensa.
“Estamos atuando diariamente, mas precisamos que a população entenda que a cidade só será mais limpa se cada um fizer a sua parte. Lixo jogado em locais impróprios acaba voltando para dentro de casa em forma de alagamento”, reforça Sabá Reis.
O Disk Semulsp está disponível para denúncias pelo telefone (92) 98842-1202 / 1276 / 1277 / 4738.
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Texto – Dora Tupinambá/Semulsp
Fotos – Divulgação/Semulsp